Igor

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Oratória de Agradecimento aos Preceptores de Enfermagem "Estágio finalizado. Pressão controlada. Emoção elevada. Gratidão em dose máxima!" Boa tarde a todos! Respirem fundo comigo: Inspira… expira… e segura a emoção — mas sem VNI, por favor. Hoje o coração está em ritmo sinusal com extrassístoles de saudade. Subo aqui não como apenas mais um estagiário da enfermagem, mas como alguém que passou por todos os exames da alma e sobreviveu. Com sinais vitais estáveis, mas olhos marejando. Clínica da Família e Maternidade: um verdadeiro intensivão de sentimentos. Lá, aprendemos que cuidar de gente vai muito além de saber aplicar IM ou SC — é saber aplicar o olhar certo, o tom de voz certo, e a dose certa de paciência. Na Clínica da Família, a gente mediu mais pressão que o INMETRO. Acolhemos mais que sala de espera. Fizemos tanta visita domiciliar que até o Google Maps começou a pedir dicas pra gente. E nos tornamos fluentes em agendas do e-SUS, pré-natal, hiperdia e “dona Maria, sua pressão tá alta de novo, heim?” Aliás, na campanha de vacina, a gente quase virou músculo-alvo de tanto aplicar dose. Se aparecesse um PSF, a gente já estendia o braço automaticamente. Já na Maternidade… Ah, a Maternidade! Onde tudo começa. O lugar onde descobrimos que enfermeira obstétrica é quase mágica: com um olhar, acalma a mãe, organiza a sala e ainda acha a veia que ninguém encontrou. Ali, a gente sentiu que enfermagem também é poesia. Porque ouvir o primeiro choro de um bebê cura qualquer cansaço. Ali, descobrimos que dilatação não é só um número. É o tempo da vida abrindo caminho. Que encaminhar ao centro obstétrico é mais do que uma conduta — é participar de um milagre. E que período expulsivo… às vezes é o nosso emocional querendo sair junto. E nesse caos tão bonito, estavam eles: nossos preceptores. Senhores e senhoras mestres da serenidade em meio ao colapso. Verdadeiros sinais de estabilidade em nossas crises. Tiveram paciência quando erramos o lado da bandeja de curativo, quando trocamos a dipirona pela drágea da decepção e quando escrevemos, com toda convicção: “Paciente encontra-se acordado, orientado, pois está acordado e orientado.” E claro, a clássica evolução que virou bordão: “Paciente relata tosse ao tossir.” E vocês não só corrigiram… vocês ensinaram com amor, com exemplo, com humanidade. Mostraram que conduta ética também se aprende na prática. E que empatia não é só bonito de falar em seminário — é vivida, sentida, observada no cuidado diário. Aos meus colegas de jornada — guerreiros de touca, jaleco e esfigmo no bolso: Vocês foram mais que colegas. Foram suporte emocional. Foram “âncora de veia difícil”, “detectores de batimento fetal” e “descongestionadores de alma”. Tivemos dias de PA 9x5 e alma hipoglicêmica. Mas seguimos. Nos tornamos verdadeiros polivitamínicos ambulantes: cheios de força, ânimo, B12 e fé. Foram plantões onde a gente infundiu esperança, titubeou o emocional, e no fim, aplicou aquele sorriso intramuscular de quem sabe: “Eu dei o meu melhor.” E isso é o que importa. Porque ser enfermeiro ou enfermeira não é saber tudo. É saber ser tudo para alguém num momento vulnerável. É estar ali quando ninguém mais está. É cuidar com mãos firmes e alma leve. É entrar num domicílio com o coração aberto e sair com ele ainda mais cheio. “A enfermagem não é só ciência, é sentimento. Não é só técnica, é tato. Não é só cuidar de corpos, é curar feridas invisíveis.” E se algum dia o cansaço for maior que a motivação — lembre-se: Você já vacinou em tempestade, segurou mão em dor, e enxugou lágrima com sorriso. Você já segurou uma nova vida. E já deu alívio a uma alma cansada. Você já fez mais do que muitos fazem em uma vida inteira. Aos nossos preceptores, nossa eterna gratidão. Aos nossos colegas, nosso respeito e admiração. À nossa vocação, a certeza de que escolhemos o caminho certo — mesmo que ele venha com algumas trocas de turno e dores nas costas. Que a gente siga firme, com alma leve e coração em débito crônico de empatia. E que, no fim das contas, a gente nunca perca a beleza de cuidar — mesmo quando a evolução estiver escrita em letra cursiva e ilegível. Muito obrigado! Que venham os próximos plantões — e que venham com amor, técnica, e um café bem forte!

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Tipo assim, cara, ontem mesmo tava conversando com meu colega de trabalho, né? Pô, o maluco não faz nada direito, mano. Chega atrasado, não ajuda a galera, fica só no celular. Aí é foda, né? Eu falei na cara dele, tá ligado? Não dá pra continuar assim não.